•Capsídio -
O envoltório dos vírus, formado por proteínas, é denominado capsídio.
Além de proteger o ácido nucléico viral, o capsídio tem a capacidade
de se combinar quimicamente com substâncias presentes na superfície das
células, o que permite ao vírus reconhecer e atacar o tipo de célula
adequado a hospedá-lo. Alguns vírus podem, ainda, apresentar um envoltório
lipídico, proveniente da menbrana da célula onde se originaram.
•Material Genético - O material genético
dos vírus pode ser DNA ou RNA, onde estão inscritas as
informações para a produção de novos vírus. Cada espécie viral possu
um único tipo de ácido nucléico: há, portanto, vírus de DNA e vírus
de RNA.
•O vírion - A partícula viral, quando fora
da célula hospedeira, é genéricamente denominada vírion. Cada
espécie de vírus aparesenta vírions de formato característico.
quarta-feira, 8 de abril de 2015
Doenças provenientes dos vírus
No homem, inúmeras doenças são causadas por esses seres acelulares.
Praticamente todos os tecidos e órgãos humanos são afetados por alguma infecção
viral. Abaixo você encontra as viroses mais frequentes na nossa espécie.
Valorize principalmente os mecanismos de transmissão e de prevenção. Note que a
febre amarela e dengue são duas viroses que envolvem a transmissão por insetos
(mosquito da espécieAedes aegypti). Para a primeira, existe vacina. Duas
viroses relatadas abaixo, AIDS e condiloma acuminado, são doenças sexualmente
trasmissíveis (DSTs).
Algumas das principais viroses que acometem os seres humanos:
- Resfriado comum
- Caxumba
- Raiva
- Rubéola
- Sarampo
- Hepatites
- Dengue
- Poliomielite
- Febre amarela
- Varicela ou Catapora
- Varíola
- Meningite viral
- Mononucleose infecciosa
- Herpes
- Condiloma
- Hantavirose
- AIDS
-Prevenção
e tratamento de doenças virais
Devido ao uso da maquinaria das células do hospedeiro, os vírus
tornam-se difíceis de matar. As mais eficientes soluções médicas para as
doenças virais são, até agora, as vacinas para prevenir as infecções, e drogas
que tratam os sintomas das infecções virais. Os pacientes frequentemente pedem
antibióticos, que são inúteis contra os vírus, e seu abuso contra infecções
virais é uma das causas de resistência antibiótica em bactérias. Diz-se, às
vezes, que a ação prudente é começar com um tratamento de antibióticos enquanto
espera-se pelos resultados dos exames para determinar se os sintomas dos
pacientes são causados por uma infecção por vírus ou bactérias.
Vírus
Os
vírus são seres muito simples e pequenos (medem menos de 0,2 µm), formados
basicamente por uma cápsula proteica envolvendo o material genético, que,
dependendo do tipo de vírus, pode ser o DNA, RNA
ou os dois juntos (citomegalovírus). A palavra vírus vem do
Latim vírus que significa fluído venenoso outoxina.
Atualmente é utilizada para descrever os vírus biológicos, além de designar,
metaforicamente, qualquer coisa que se reproduza de forma parasitária, como
ideias. O termo vírus de computador nasceu por analogia. A palavra vírion ou víron é
usada para se referir a uma única partícula viral que estiver fora da célula
hospedeira.
Das
1.739.600 espécies de seres vivos conhecidos, os vírus representam 3.600
espécies.
Vírus
é uma partícula basicamente proteica que pode infectar organismos vivos. Vírus são parasitas
obrigatórios do interior celular e isso
significa que eles somente se reproduzem pela invasão e possessão do controle
da maquinaria de auto reprodução celular. O termo vírus geralmente refere-se às partículas que
infectam eucariontes (organismos
cujas células têm carioteca), enquanto o termo bacteriófago ou fago é utilizado para descrever aqueles que
infectam procariontes (domínios bacteria e archaea).
Tipicamente,
estas partículas carregam uma pequena quantidade de ácido nucleico (seja DNA ou
RNA, ou os dois) sempre envolto por uma cápsula proteica denominada capsídeo. As proteínas que compõe
o capsídeo são específicas para cada tipo de vírus. O capsídeo mais o ácido
nucleico que ele envolve são denominados nucleocapsídeo. Alguns vírus são
formados apenas pelo núcleo capsídeo, outros no entanto, possuem um envoltório
ou envelope externo ao nucleocapsídeo. Esses vírus são denominados vírus
encapsulados ou envelopados.
O
envelope consiste principalmente em duas camadas de lipídios derivadas da
membrana plasmática da célula hospedeira e em moléculas de proteínas virais,
específicas para cada tipo de vírus, imersas nas camadas de lipídios.
São
as moléculas de proteínas virais que determinam qual tipo de célula o vírus irá
infectar. Geralmente, o grupo de células que um tipo de vírus infecta é
bastante restrito. Existem vírus que infectam apenas bactérias, denominadas bacteriófagos, os que infectam apenas
fungos, denominados micófagos; os que infectam as plantas e os que infectam os
animais, denominados, respectivamente, vírus de plantas e vírus de animais.
Vírus não têm qualquer
atividade metabólica quando fora da célula hospedeira: eles não podem captar
nutrientes, utilizar energia ou realizar qualquer atividade biossintética. Eles
obviamente se reproduzem, mas diferentemente de células, que crescem, duplicam
seu conteúdo para então dividir-se em duas células filhas, os vírus replicam-se
através de uma estratégia completamente diferente: eles invadem células, o que
causa a dissociação dos componentes da partícula viral; esses componentes então
interagem com o aparato metabólico da célula hospedeira, subvertendo o
metabolismo celular para a produção de mais vírus.
Cladograma
Cladograma é um diagrama que mostra as relações (filogenéticas ou genealógicas) entre táxons terminais, seja em nível de espécie ou grupos supra-específicos, formando grupos monofiléticos evidenciados por sinapomorficas, indicando uma história em comum, não necessariamente uma ancestralidade direta. Apesar de terem sido tradicionalmente obtidas principalmente por caracteres morfológicos, as sequências de DNA e RNA e a filogenética computacional são agora normalmente usados para gerar cladogramas.
-segue o cladograma dos sinapsideos (uma classe de cordados. Foi a primeira linha dos répteis a diferenciar-se dos anapsídeos primitivos)
-segue o cladograma dos sinapsideos (uma classe de cordados. Foi a primeira linha dos répteis a diferenciar-se dos anapsídeos primitivos)
Nomenclatura biológica
Nomenclatura é a atribuição de nomes (nome científico) a organismos e às categorias nas quais são classificados.
O nome científico é aceito em todas as línguas, e cada nome aplica-se apenas a uma espécie.Há duas organizações internacionais que determinam as regras de nomenclatura, uma para zoologia e outra para botânica. Segundo as regras, o primeiro nome publicado (a partir do trabalho de Lineu) é o correto, a menos que a espécie seja reclassificada, por exemplo, em outro gênero. A reclassificação tem ocorrido com certa frequência desde o século XX. O Código Internacional de Nomenclatura Zoológica preconiza que neste caso mantém-se a referência a quem primeiro descreveu a espécie, com o ano da decisão, entre parênteses, e não inclui o nome de quem reclassificou. Esta norma internacional decorre, entre outras coisas, do fato de ser ainda nova a abordagem genética da taxonomia, sujeita a revisão devido a novas pesquisas científicas, ou simplesmente a definição de novos parâmetros para a delimitação de um táxon, que podem ser morfológicos, ecológicos, comportamentais etc.O sistema atual identifica cada espécie por dois nomes em latim: o primeiro, em maiúscula, é o gênero, o segundo, em minúscula, é o epíteto específico. Os dois nomes juntos formam o nome da espécie. Os nomes científicos podem vir do nome do cientista que descreveu a espécie, de um nome popular desta, de uma característica que apresente, do lugar onde ocorre, e outros. Por convenção internacional, o nome do gênero e da espécie é impresso em itálico, grifado ou em negrito, o dos outros táxons não. Subespécies têm um nome composto por três palavras.Ex.: Canis familiares, Canis lupus, Felis catus.
Nomenclatura popular
A nomeação dos seres vivos que compõe a biodiversidade constitui uma etapa do trabalho de classificação. Muitos seres são "batizados" pela população com nomes denominados populares ou vulgares, pela comunidade científica.Esses nomes podem designar um conjunto muito amplo de organismos, incluindo, algumas vezes, até grupos não aparentados.
Fatores evolutivos
De acordo com a teoria da evolução, a vida na terra começou com a evolução da célula, a partir da qual se desenvolveram os organismos mais simples. Estes deram origem aos organismos mais complexos. Todos os novos genes e novas informações surgiram por mutação e recombinação. As mutações ocorrem ao acaso. A maioria delas são deletérias e diminuirão a adaptação dos organismos ao meio ambiente. Novas combinações do material genético são formadas através da recombinação de genes que ocorre na meiose, durante a reprodução sexuada. A seleção natural elimina as mutações deletérias e preserva as combinações disponíveis que estão melhor adaptadas ao ambiente.Pode-se então perceber que, segundo a teoria da evolução, a mutação e seleção natural constituem-se nos principais fatores evolutivos. Mas será que elas somente seriam capazes de, a partir de organismos unicelulares, originar toda a grande variedade de seres vivos que temos hoje?
Existem quatro explicações normalmente oferecidas para a variação observada dentro de uma espécie e entre espécies diferentes: influências ambientais, mutação, recombinação e seleção natural.
-Influencias ambientais
Existem quatro explicações normalmente oferecidas para a variação observada dentro de uma espécie e entre espécies diferentes: influências ambientais, mutação, recombinação e seleção natural.
-Influencias ambientais
Respostas a diferentes fatores ambientais podem produzir diferenças entre indivíduos, mas isso não ocorre devido a novos genes, mas sim devido à expressão de genes que já estavam presentes. Por exemplo, os abetos Englemann existentes nas Montanhas Rochosas atingem 25 metros na altitude de 2700 metros, mas apresentam formas anãs grotescas na altitude de 3000 a 3300 metros. A variação ambiental não afeta a linhagem, isto é, se as sementes forem plantadas em outro ambiente, as plantas se desenvolverão de acordo com o novo ambiente, e não com o velho.
-Mutação
A mutação pode ser definida como um evento que dá origem a alterações qualitativas ou quantitativas no material genético. Podem ser de dois tipos:
--Mutação gênica ou mutação de ponto
São alterações muito pequenas que não afetam os cromossomos de maneira visível, pois envolvem alterações num número reduzido de nucleotídeos da molécula de DNA. Podem ser substituições de bases ou adições ou deleções de nucleotídeos na molécula de DNA.
--Mutação cromossômica ou aberração cromossômica
São mutações que alteram de maneira visível ao microscópio, seja o número, seja a estrutura dos cromossomos.
-As aberrações cromossômicas podem ser:
1. Numéricas: envolvem alterações no número cromossômico. Estas podem ser subclassificadas em euploidias e aneuploidias.
Euploidias - um indivíduo ou célula diplóide normal tem dois genomas (2n). Euplóides são células ou organismos nos quais o número de genomas (n) ocorre em múltiplos inteiros (n, 3n, 4n, 5n, etc.).
Aneuploidias - neste tipo de modificação, o número de cromossomos do genoma fica alterado, formando complementos somáticos que são múltiplos irregulares do genoma característico da espécie. Assim, o indivíduo tem cromossomos a mais ou a menos em um dos pares, mas não em todos.
2. Estruturais: afetam a estrutura dos cromossomos, ou seja, o número ou o arranjo dos genes nos cromossomos. Podem ser subclassificadas em:
Deficiência ou deleção - é a perda de uma porção maior ou menor do cromossomo, resultando na falta de um ou mais genes.
Duplicação - é o produto da presença de uma porção extra de cromossomo, resultando na repetição de um ou mais genes.
Inversão - ocorre quando, num determinado segmento de cromossomo, houver duas fraturas, seguidas da subsequente soldadura do fragmento mediano, agora, porém, colocado em posição invertida.
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